sábado, 23 de outubro de 2010

Adoração Viva!
 
Jesus disse à mulher samaritana que Deus busca adoradores (João 4.22-24). Fomos criados para adorar. Diante de Deus, que nos salvou de nosso estado de condenação, que está sempre conosco, apesar de sua glória e majestade, não podemos senão adorar. Mas não O adoramos pelo que Ele fez e faz. Nós O adoramos pelo que Ele é.
Qual é o significado da adoração?
Em hebraico, significa ajoelhar-se, dobrar-se diante do Senhor.
Em grego, significa aproximar-se dele e beijar a Sua mão.
Em outras palavras, é entregar-nos e dar tudo a Ele.
Deus deseja que declaremos que Ele é Deus e que só Ele o é. Na oração que o Senhor nos ensinou, dizemos: “santificado seja o teu nome” (Mateus 6.9b), isto é, teu nome seja separado como especial, majestoso, incomparável, santo. Só o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo pode ser chamado de “Deus”. Hoje se tornou um nome comum e geral: deus. Mas um dia será específico e santo. Somente Jeová será assim chamado.
Satanás teme a adoração do Senhor, porque ele pretende ser adorado. Uma das revelações especiais ocorridas durante a tentação de Jesus no deserto, foi sobre a intenção de Satanás e a forte resposta de Jesus, citando Deuteronômio 6.13: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a Ele darás culto” (Mateus 4.10).
Conhecer a Deus como Pai é estabelecer um relacionamento pessoal, mas conhecê-Lo como Deus é reconhecer Seu lugar exaltado, único em todo o universo.
Adorar é, pois, reconhecer que Ele é Deus, o único Deus, e que eu sou um homem apenas, criatura dEle. Quando O reconheço como o Pai sou salvo e erguido à Sua presença como filho. Quando O reconheço como Deus, caio humildemente aos Seus pés e O adoro. Como diz o salmista: “Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorai o Senhor na beleza da santidade” (Salmo 29.2). Ler com atenção o salmo 5.7.
Na verdadeira adoração (“em espírito e em verdade”), nós ficamos na nossa posição e Deus na dEle. Nós temos limites, Deus não tem.
Mas aquele que não o conhece como Pai, não pode conhecê-Lo como Deus. Os adoradores O adoram “em espírito”, são salvos, seu espírito saiu das trevas. Mas também O adoram “em verdade”. Ficamos emocionados na adoração, mas isto não é o que Jesus diz ser “em verdade”. Mesmo se usamos bons pensamentos na adoração, ainda isto não é “em verdade”. Adorá-Lo “em verdade” significa conhecer os Seus caminhos e andar com Ele. Aí amamos os Seus caminhos e O amamos.
Que é adorar a Deus? É: “curvo-me diante de ti e amo os teus caminhos”. Exemplo extraordinário de adoração nos é dado por Jó. Quando vieram anunciar-lhe a morte dos seus filhos, disse Jó: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21). A atitude de Jó aí descrita é: “Então, Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça e lançou-se em terra e adorou” (Jó 1.20).
A adoração e o louvor colocam-nos num nível alto, de triunfo. Quando oramos, ainda estamos em nosso ambiente; quando adoramos, somos erguidos acima de nosso ambiente, com suas dificuldades e limitações. Na adoração, Deus nos ergue acima dos limites, acima da vergonha, acima das frustrações e sofrimentos. O que a oração não puder fazer, a adoração e o louvor o farão. Ore, quando e quanto puder, mas louve e adore, quando não puder orar.
Devemos atentar cuidadosamente para o fato de que na adoração, na contemplação do Senhor é que está o segredo de nossa transformação à sua imagem: “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2Coríntios 3.18).
A adoração, além de ser o que Deus busca, que recurso maravilhoso é para a vida cristã! Aleluia!
Moises C. Moraes
fonte: adorar.net

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